Sonhos dourados
Naide Gomes
Naide bem prometera: iria estar atenta, tentar o concurso mais regular possível, e não correr o risco de ser ultrapassada, em tropel, pelas adversárias directas, como havia sucedido em Osaka, onde foi quarta classificada.
Naide Gomes sai de Valência com o seu prestígio reforçado, dá uma medalha de ouro a Portugal, e atinge o patamar mais alto na sua especialidade. Foi extraordinária a sua vinda a
Nelson Évora
Não repetiu, é certo, a proeza de Osaka. Porém, com a concorrência que tinha, e face ao super-salto de Phillips Idowu, quase a abrir o concurso (17,75 metros), Nelson Évora percebeu que chegar a uma medalha já seria estupendo, e, de resto, corresponderia por inteiro às expectativas iniciais.
Foi o que tentou, embora num concurso em que deu a sensação de não estar nos seus melhores dias. Porém, o bronze assenta-lhe bem nestes Campeonatos Mundiais de pista coberta, e deixa antever uma margem de treino e melhoramentos suficientemente ampla para chegar a Pequim e lutar, igualmente, pelo pódio.
Por tudo isto, é óbvio que a obtenção do terceiro posto numa competição da universal dimensão de um Mundial é motivo para também Évora poder dizer, com toda a propriedade, que correspondeu totalmente ao que dele se esperava.
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